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Jovens,

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4 BANDOLINISTAS ATUAIS QUE VOCÊ PRECISA CONHECER

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AULAS DE VIOLÃO POR SKYPE (relato da experiência)

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5 hábitos saudáveis para violonistas

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Hoje vou escrever sobre hábitos (práticas constantes) que tornam a vida do violonista mais simples e produtiva. Alguns referem-se a aspectos físicos/motores, outros a questões psicológicas, mas todos foram hábitos que me trouxeram benefícios ao longo do tempo em que me dediquei ao instrumento. Certos hábitos só fui colocar em prática muito tempo depois de ter começado a tocar violão, mas gostaria de poder voltar no tempo para começar a praticá-los mais cedo.

A lista a seguir evidentemente não esgota o assunto; além disso, reflete a minha experiência pessoal com a questão. Pode ser que pessoas com vivências distintas da minha cheguem a uma lista diferente, o que não significa que uma delas é inválida. Minha intenção não é ditar regras, mas compartilhar o que acredito ser benéfico aos colegas violonistas. Vamos à lista!

1) toque com outros músicos

Uma das coisas mais divertidas em música é tocar com outras pessoas. E não importa em qual estágio do aprendizado do instrumento você está: acredito que é possível tocar em grupo desde a primeira aula.
Obviamente, no início do estudo a orientação de um professor ou músico mais experiente é fundamental para a escolha do repertório. Tentar tocar músicas acima de sua capacidade técnica para o momento pode se tornar uma experiência frustrante. Contudo, sabendo escolher qual música o grupo (ou duo, trio, etc.) irá tocar, a experiência tem tudo para ser enriquecedora, tanto do ponto de vista humano (conhecer pessoas novas, tocar com amigos e familiares), quanto do ponto de vista musical. Tocando com músicos de formações distintas (música clássica, choro, rock’n’roll) você irá absorver influências diferentes, que acabarão fazendo de você um músico mais completo – sem contar a diversão!

Ressalto a importância que a prática musical em conjunto tem para a formação do instrumentista: por mais que o violão permita inúmeras possibilidades de se fazer música sozinho, tocar  com outras pessoas exercita capacidades que sozinho você não irá exercitar, ou ao menos não no mesmo nível:

  • precisão rítmica: o esforço para que todos toquem juntos irá levar sua capacidade rítmica ao extremo
  • constância do andamento: se você tem o hábito de acelerar ou atrasar a música quando toca sozinho, vai ser obrigado a controlar isso em grupo
  • controle do volume sonoro: você fará o acompanhamento? Então diminua o volume. Você será o solista? Então toque mais forte. Essa variedade exigirá mais de você
  • ouvir atentamente enquanto toca: um hábito comum quando tocamos sozinho é “desligarmos” a atenção. Em grupo isso será fatal! Ritmo, volume, afinação…tudo isso demandará sua atenção constante

Em resumo, tocar com outros músicos fará de você um violonista melhor em menos tempo. E, por mais óbvio que pareça, não custa dizer: não se aprende a tocar em grupo praticando sozinho em casa! Ainda que seja a mesma música, a sensação de tocar em grupo, “para valer”, é muito diferente. O ideal é que a parte que você irá tocar no grupo esteja bem ensaiada em casa, mas nada irá substituir a experiência de fazer música em conjunto ao vivo. Portanto, se você planeja futuramente tocar com outros músicos (quem não quer isso?), o melhor é começar o mais cedo possível!

2) aproveite a jornada

Não, você não caiu num blog sobre budismo ou meditação sem querer. Continuamos falando sobre violão, e esse segundo hábito, caso consiga aplicá-lo em sua rotina de estudos, tem tudo para tornar sua relação com o instrumento menos desgastante.

Não acredito que seja necessário insistir aqui na importância de se estudar com frequência para evoluir no violão – isso deve ser a primeira lição a ser aprendida! Ainda que você só queira aprender alguns acompanhamentos simples para canções populares, rapidamente ficará claro que sem prática e estudo a evolução não virá. E é aqui que entra nossa segundo hábito saudável!

Se você encarar o estudo do instrumento como um sofrimento, algo cansativo e desinteressante, seu caminho até o domínio do violão será custoso. A consequência mais provável é que você desistirá do instrumento antes de atingir um alto nível técnico e musical. Por outro lado, se você conseguir transformar suas sessões de estudo em algo interessante e dinâmico, estudar será menos árido e a chance de você aumentar a quantidade de tempo que passa praticando ao violão cresce. Consequência provável: evoluir com maior rapidez.

Como tornar o estudo mais interessante? Acredito em dois caminhos. O primeiro deles, talvez o mais simples, exige uma rotina de estudos planejada para “manter o interesse”:

  • evite tocar por muito tempo exercícios parecidos: alterne entre técnica, teoria, repertório, etc.
  • faça trechos separados da mesma música de maneira alternada
  • estude “musicalmente”: cante junto o que está tocando, faça variações nos ritmos das escalas e outros exercícios técnicos, componha pequenas músicas para aplicar o que aprendeu de teoria, IMPROVISE – mesmo que na música clássica -, junte amigos para tocar – ver hábito 1
  • alterne sequências de exercícios diferentes nos dias da semana: Ex.: seg, qua e sex – escalas; ter, qui e sab – arpejos

O segundo caminho para tornar o estudo mais interessante, talvez o mais difícil, é mudar sua atitude em relação a ele. Somos criados num modelo de educação bastante antiquado, e talvez isso registre em nosso inconsciente que estudar é algo ruim. Some-se a isso a necessidade de satisfação instantânea que domina as gerações que convivem com a internet rápida e novas tecnologias, e a receita para a catástrofe está pronta! É preciso se reprogramar: estudar pode e deve ser prazeroso, e seus frutos sempre virão no médio e longo prazo.
Observar como gradualmente você conquista a coordenação motora refinada para fazer uma mudança de acordes perfeita deveria ser uma alegria, não um martírio! Repetir o mesmo trecho várias vezes precisa ser encarado como um caminho rumo à perfeição, não uma obrigação sem sentido, que você só cumpre porque o professor mandou. Lembre-se que, ao contrário de suas idas à escola na infância, ninguém o obrigou a aprender violão (se alguém o obrigou a aprender violão, lamento por isso!); logo, é preciso embarcar no universo da música já sabendo que a prática constante é inevitável. Evite aquele espírito de quem se matricula na academia e nunca mais volta.
Existem “receitas” para combater a preguiça de estudar, mas eu desconfio delas. Alguns dizem que você deve mentalizar o resultado (tocar violão bem) ao invés de focar no percurso necessário (estudar com constância), mas, para mim, essa visão apenas reforça a ideia de que estudar é ruim. Não é! Aprenda a enxergar o estudo com prazer, ou seja, aproveite a jornada.

3) estude de maneira saudável

Como vimos, estudar com regularidade será essencial para que você atinja seus objetivos como músico. Logo, quanto mais relaxada e menos agressiva ao corpo for sua rotina de estudos, melhor. Esse é um tema abrangente, que mereceria um livro completo, mas aqui podemos abordar alguns pontos genéricos.

  • ambiente de estudo: boa iluminação, que não venha diretamente para seus olhos; estante de partituras numa altura que não force seu pescoço; silêncio!; fácil acesso a todo o material que for precisar – afinador, livros e partituras, banquinho, instrumentos; cadeira firme e confortável – sem rodinhas;
  • boa postura: outro tema que mereceria um livro; como regra geral, você deve estar relaxado e com o violão firme junto a seu corpo; a estante de partituras deve estar no seu campo de visão, sem que você tenha que se torcer para enxergá-la;
  • rotina saudável de estudo: mais um tema abrangente, mas como regras básicas, nunca faça uma sessão de estudos longa sem pausas para descanso (acredito que 40 min é o limite, dependendo do que se estuda); alterne exercícios exigentes tecnicamente (como escalas) com exercícios mais relaxados (leitura de partitura, por exemplo); alterne entre exercícios que exijam músculos diferentes (ligados, que exigem da mão esquerda, com arpejos, que exigem da mão direita); inicie a sessão de estudos com exercícios ou músicas que não sejam exigentes mecanicamente – deixe as atividades mais exigentes para o meio da sessão de estudos em diante;

Seguindo essas dicas, diminuem as chances de você se desgastar demais ao estudar. Lembre-se de que nosso corpo não foi feito para ficarmos sentados dedilhando um enorme objeto de madeira. Logo, não devemos exigir demais do nosso físico ao tocar violão, sob risco de tornar nossos momentos com o instrumento em algo desgastante, ou, pior ainda, sofrermos uma lesão.

4) “apenas busquem conhecimento”

Seguindo a dica do ET Bilu, o hábito de sempre ampliar o conhecimento é fundamental em música. E aqui “conhecimento” pode ser compreendido de maneira ampla: teoria musical, história da música, sociologia da música, biografia de seus músicos favoritos, notícias sobre o mercado musical, novidades em termos de equipamentos e instrumentos, novos gêneros e estilos musicais (sem preconceitos prévios)…toda informação confiável irá agregar à sua experiência como músico, seja você profissional ou amador.

Para isso, o número de fontes de informação hoje em dia é gigantesco: blogs, livros, canais do youtube, fóruns de discussão na internet, podcasts, jornais e revistas de grande circulação, revistas especializadas, páginas oficiais dos artistas no facebook….cabe a você ter curiosidade para ir criando a sua rede de informação.

Deixo algumas recomendações gerais:

Fórum sobre violão clássico
Canais do Youtube para conhecer bandas novas
Valor Econômico (caderno de Cultura)
Livro curto sobre Villa-Lobos

O restante irá depender de você manter acesa sua curiosidade em relação a tudo que envolve música, ou ao menos ao que envolve os nichos com os quais você se identifica mais. Como dica final ligada a esse hábito, deixo uma sugestão: ABRA SUA CABEÇA!

Isso serve para tudo, não só para música, mas, como não sou ninguém para dar pitacos em sua vida, darei apenas no aspecto musical. Abrir sua cabeça musicalmente significa procurar conhecer o máximo de estilos, gêneros e linguagens musicais diferentes (e de preferência aprender um pouco sobre eles); buscar compreender as singularidades de cada uma, como a maneira de se integrarem no contexto sócio-cultural em que foram criadas; impedir que rótulos determinem seu gosto e suas experiências musicais. É uma postura que potencializa o hábito de manter-se em constante aprendizado – de nada adianta buscar conhecimento novo se você olhar tudo com olhar arrogante.

Exemplo: funk ostentação. A princípio esse termo traz uma série de preconceitos a muita gente. Contudo, se você buscar se informar, verá que esse estilo musical está inserido num contexto sócio-cultural bastante particular. Em torno dessa música, muita gente está construindo carreiras, lotando festas e shows, tirando o sustento para toda a família, etc. Sem contar as competições de dança que surgiram em torno da música, a maciça utilização de novos canais de divulgação e distribuição, como o YouTube e Facebook. Enfim, há toda uma vida cultural que gira em torno desse gênero, inclusive com iniciativas que podem inspirar outros nichos culturais – e boa parte disso acontecendo sem patrocínios estatais ou de grandes empresas. É empreendedorismo cultural em estado bruto! O fato de você não se sentir atraído pela música não o impede de conhecer toda essa riqueza cultural ao redor dela. Não se trata de abraçar o estilo, mesmo porque eles não precisam disso e vivem muito bem sem você, mas, sim, de compreender o que a música tem o poder de fazer. Até mesmo para criticar é importante conhecer um pouco. De quebra, você irá compreender um pouco mais sobre o que está acontecendo em seu país, talvez até mesmo no bairro ao lado.

Se estendermos essa ideia para a música de fora do Brasil, você terá material para continuar descobrindo até o final da vida. Lembro-me das descobertas que fiz pelo programa de compartilhamento de música chamado Kazaa, que permitia fazer pesquisas por gênero, país, etc. Eu jamais tinha tido contato com muita música não-ocidental que descobri lá e de muitas acabei virando fã. Apegar-se a rótulos é a receita para perder oportunidades, portanto mantenha sua mente aberta e torne-se um violonista mais completo!

5) relembre material antigo

Para terminar, uma dica mais prática. Ao longo do aprendizado de um instrumento, é comum ficarmos ansiosos para avançar rumo ao novo: novas músicas, novas técnicas, novos tópicos de teoria. Contudo, grande parte do conteúdo musical pode ser entendido como um prédio, em que o que será colocado em cima (a novidade) depende da firmeza com que se assenta o que já está construído (matérias antigas). Isso ocorre especialmente em teoria, mas serve também para a prática.

Teoria: no campo da teoria, por exemplo, de nada adianta você começar a estudar formação de acordes se você não se lembra direito como se constroem intervalos. De nada adianta estudar a formação da escala menor harmônica se você já se esqueceu como funciona a escala menor natural, e assim por diante.
Para evitar que você “trave” em algum momento do aprendizado teórico, é crucial fazer revisões constantes, de preferência balizadas por exercícios práticos. Outra razão para se fazer essas revisões é que, em música, não basta “saber“. É preciso “saber e lembrar rapidamente“. Como assim? Explico.
É muito bom saber toda a teoria que envolve, por exemplo a leitura de partitura. Contudo, apenas saber bem a teoria não garante que você irá ler partitura rápida e fluentemente. E, sejamos sinceros, não há outra maneira de ganhar essa fluência a não ser praticando muito. Se você já consegue ler músicas complexas, não significa que você pode abandonar o hábito de estudar leitura: mantenha o hábito de sempre ler coisas novas, ainda que simples – se você parar de praticar, sua capacidade de leitura irá regredir. Voltando sempre ao básico você garante que a fundação do seu prédio estará firme.

Não apenas nas questões teóricas é importante retomar tópicos antigos. Nas questões práticas que envolvem o aprendizado de um instrumento o tempo e nossa memória são cruéis; se você não se esforçar para manter o que já aprendeu, a chance de isso sumir da sua memória é grande.
Nos aspectos práticos, pode-se separar o aprendizado em dois grandes ramos: o repertório e a técnica.

Repertório: com relação ao repertório, a não ser que você tenha memória fotográfica, será comum ir esquecendo as músicas antigas conforme for aprendendo músicas novas. A melhor forma de evitar isso é manter uma pasta com todo o seu repertório, de forma que você possa voltar facilmente às músicas antigas para fazer uma revisão rápida. Alguns chamam essa prática de “manutenção de repertório”, o que capta bem a ideia. Programe-se para relembrar um número x de músicas a cada mês, mesclando fáceis e difíceis, por exemplo. E tenha sempre um grupo de músicas “na mão”: aquelas que você consegue tocar a qualquer hora do dia, em qualquer situação. Não há nada mais chato do que alguém pedir para você mostrar o que está aprendendo ao violão e você não conseguir tocar nada completo, pelos seguintes motivos: a) esqueceu as músicas antigas, b) ainda não sabe bem as novas!
Para evitar essa situação, tenha um grupo de músicas na manga. Você pode ir alterando algumas dessas músicas ao longo do tempo, digamos a cada 4 ou 5 meses, mas não precisa fazer tudo de uma vez. Troque uma ou duas a cada mês, numa espécie de rodízio. E sempre teste esse grupo de músicas: sente de vez em quando e toque todas do início ao fim, sem voltar em caso de erro. Isso dará a você a noção exata de onde corrigir, onde estão os problemas, etc.

Técnica: com relação à técnica, também é importante uma rotina de manutenção. Pode ser que você saiba fazer as escalas mais rápidas do mundo, mas tenha dificuldades para fazer ligados ou tremolo. Por isso é importante não passar muito tempo sem praticar um pouco de cada técnica: arpejos, escalas, ligados, tremolos, saltos, acordes, etc.
Alguns violonistas escolhem obras musicais que trabalham diretamente com algum dos aspectos técnicos citados. É uma forma de unir a manutenção de repertório à manutenção de técnica. Eu não faço isso. Na verdade, eu mal tenho encostado no violão, o que não é um bom exemplo, mas prefiro sentar e fazer alguns exercícios de técnica pura (técnica pura: exercícios que não estão inseridos em nenhuma música), pois acho mais eficiente em termos de tempo/resultado. Fica a seu critério!

Espero que o texto tenha sido útil a você. Reflita sobre como é sua relação com cada um dos hábitos sugeridos e veja se um deles não pode ajudá-lo a superar dificuldades com o violão. Pensou em algum hábito relevante que não está aqui? Entre em contato e mande para mim, quem sabe você não me ajuda a resolver um dos meus problemas com o instrumento também?

30 anos em 30 seg: as mudanças dentro da indústria musical

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Qual é o tamanho das transformações ocorridas dentro da indústria musical nos últimos 30 anos? O efeito das inovações tecnológicas no setor pode ser observado claramente no gif abaixo: qual a participação de cada mídia reprodutora de música (CD, LP, Download, etc.) no total do faturamento do setor (EUA)?
Detalhe para o crescimento acelerado dos downloads se comparado ao de outras mídias, como o CD. Para onde iremos a seguir?

Veja AQUI o gif que diz muito com pouco!

Entrevista: Ministro da Cultura, Juca Ferreira

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Juca-Ferreira

Ainda na onda da relação “cultura/tecnologia” dos últimos posts (AQUI e AQUI), recomendo a entrevista do Ministro da Cultura, Juca Ferreira. Vou evitar tecer comentários sobre o que penso das ideias colocadas por ele ou do governo que ele representa, ao menos por enquanto. Só queria chamar atenção para os trechos em que ele comenta sobre como o MinC tem se adaptado às inovações na área, dando um panorama de como isso foi feito nos 12 anos de governos do PT.

A disputa entre Ecad, detentores de direitos autorais, grandes empresas de internet usuárias de música (Google/YouTube, p ex) e os órgãos do Estado responsáveis pela regulação e legislação é um dos temas mais complexos em que consigo pensar dentro da área cultural. Essa tensão entre Estado-nação e as grandes corporações internacionais de internet existe em diversas áreas, como evidenciam as recentes discussões acerca do Uber, Airbnb e WhatsApp. Na área cultural, o debate não é menos acirrado e não envolve pouco dinheiro. Vale a pena acompanhar as diversas visões em conflito, e a entrevista do Juca é boa, no mínimo, para isso: conhecer a visão de um dos principais representantes do Estado brasileiro nessa área. Concordar com ele ou não é outro assunto. Boa leitura!

ENTREVISTA AQUI.

Aproveito para recomendar o Nexo, um excelente jornal digital que já começou com um conteúdo de muita qualidade.